Prémio Leya 2011
A meio da noite, em plena guerra da Guiné e sujeitos a uma chuva torrencial, dois homens travam um diálogo. Estão ambos sujeitos às mesmas contingências impostas pela guerra; molhados, sob a ameaça de uma emboscada, travam um diálogo imposto pelo tenente-coronel António Spínola ao qual responde o furriel António Mendes.
Esta é uma forma arrojada de escrever um diálogo, repetitiva, redundante, deslocando o centro de gravidade da frase do que é dito para o enunciado de quem fala.
Olha, acabei de ler este livro e hoje será publicado um extrato no Andanças (ele há coincidências). Fui ler o resto da tua opinião à PnetLiteratura e é semelhante à que eu pretendo publicar (e da qual já escrevi um esboço). Também falo na estrutura de “colectânea de contos” (antes de ler a tua opinião). Mas publicarei lá mais para a frente, há outros posts em lista de espera 😉
Com efeio salta à vista. Vê o meu post sobre as Bibliotecas de Leituras e regista-te no Goodreads, estão lá críticas bem mais duras.
Fui ver as opiniões ao Goodreads. Diferem muito umas das outras e, no fundo, o livro também me deixa dividida. Confesso que gostei da escrita, mas não apreciei a estrutura.
Gosto do episódio que publiquei hoje, acho que o João Ricardo Pedro é um bom contador de episódios, mais ou menos insólitos. Mas daí a compor um romance… Talvez se devesse dedicar à escrita de contos.
De resto, estou como tu: curiosa quanto ao que está para vir…
Também é bom a fazer listas de supermercados.
😀
Há dias assim