Este livro da Cristina Carvalho abre com um aviso. “A revolução, não fui eu que a fiz. Nem fui eu que inventei a palavra-senha, nem fui eu que a atirei ao ar.” É importante fazer essa ressalva, mesmo que seja em tom casual. Sempre que uma mulher se liberta existe uma revolução, mas esta, a do 25 de Abril, foi apenas uma coincidência no tempo ou talvez não.
Este é um universo feminino. Uma certa maldade é de se esperar.