O romance de Cristina Carvalho, Rebeldia, foi editado em inglês pela Linda Leith Éditions (Canadá), com uma frase minha na capa, retirada da recensão publicada no Acrítico.
Deixo-vos com um excerto deste rebeldia:
“Escrevo-vos, sentada neste escritório a dar para uma paisagem que me é muito familiar. Eu desenho pessoas. Não as desenho como se fosse um artista, mas como escritora. Desenho-lhes os interiores dos cérebros, os pensamentos, as idiossincrasias, manias, hábitos, sentimentos. É isto que eu desenho. Adoro pessoas. Esta é a verdade. Devoro-as, retiro-lhes as gorduras, transformo-as. Desenho-as belas ou repugnantes. É conforme me dá. Provavelmente, todas estas sensações remontam à época das pocilgas…”
rebeldia, de Cristina Carvalho, 2017, Planeta.
“A liberdade da mulher nunca foi um território pacífico.”