Para muitos a vida não é mais do que um prenúncio de morte, é o lugar onde nada parece dar certo, local de todos os receios, de todas as negações e de todas as entregas impossíveis. É o preço a pagar “por caminhares sobre a terra onde, um dia, entrarás para sempre”.
A vida é um veneno para o qual não existe antídoto.
Este é um dos mais belos livros que li, vai ficar definitivamente à minha cabeceira, como um vício do qual não nos conseguimos desprender, para o qual não encontramos cura, para o qual não existe antídoto.
“Uma brisa ergue-se do interior da terra e chega a mim, à consciência de mim: o meu rosto, os meus lábios, o meu corpo tocado por essa brisa.”
Somos todo esse medo, esse tempo que se esvai.
“A luz escurece e essa é a cor do tempo a passar”.