algumas palavras sentidas ,escritas e ditas ao en tard’ser
serei ,neste fim de tarde frio ,de fim de outono ou quase princípio de inverno ,por razões diversas ,brevíssima ,neste meu falar sobre o António Ganhão e o seu livro “A Desilusão de Judas” .sê.lo.ei, primeiro ,porque coube e muito bem ,ao José Luís Outono apresentar a obra .mas ,eu fui uma das suas primeiras leitoras e o leitor ,antes de mais ,escreve para que seja possível .0 quê?
a leitura ,claro!.. .
e será que eu ,rendida leitora de li “A Desilusão de Judas” ,de António Ganhão ,conseguirei premeditar todos os nomes de depois da morte? sim ,porque ,para além da narrativa ,há ,sempre ,um pouco de morte em todos os que escrevem e em todos os que lêem ,sem que nada de mórbido prevaleça nesta minha afirmação .pelo contrário,é no instante preciso em que o pouco do António que morre em “A Desilusão de Judas” ,que eu -sua leitora -o absorvo ,para ,depois o reEscrever ,perfeitamente ciente que as suas palavras ,arquivadas num pequeno bloco de notas ,de capa preta ,me foram servidas como um bálsamo ,um vinho raro ,intenso ,frutado e ,de quando em vez ,irado .momentos houve em que ,plenamente consciente ,deixei “o cálice tombar vazio sobre a mesa” ( Capítulo I ,p. 11 ) ,a fim de regressar a essa esquiva felicidade que a leitura de um bom livro ,sempre ,me reserva
é ,por isso ,António ,que teimo em escrever.te ,apenas ,um nada mais ,para )ogo de seguida, me quedar ao silêncio ,já que “A Desilusão de Judas” foi ,é e será ,o instante absoluto – irrepetível – do reencontro fugaz com as coisas boas da vida: a essência.
assim ,à laia de cumplicidade ( pelo dito e não dito) ,aqui fica o desaforo
-coisa terrível esta de escrever!!!!!!!!!!!!….
15 de Dezembro de 2011
Gabriela Rocha Martins
o seu livro vai por aí fora, António!
está a ver que se pode mudar o destino das vírgulas? chegá-las mais para a frente, docemente
desejo-lhe um Feliz Natal!
um beijo
manuela
Obrigado Manuela, um Feliz Natal.
Tudo pelo melhor
neste inverno prolongado
e descontente
e que bem.
Gostei de ler o texto da Gabriela.
Caro amigo, desejo que tenhas um Bom Natal e um Feliz Ano Novo, na companhia e com o carinho dos que te são mais queridos.
Abraço.
É bom saber dos caminhos do teu livro…
É bom sentir a partilha das palavras, das leituras, das escritas e dos amigos…
Fico contente com o que sei e sinto…
Feliz Natal, António!
O Rei dos Leittões sente-se orgulhoso de desejar aõ Implume um Natal impossível e uma ano novo cheio de lutas possíveis.
Não comam carne de porco! Comam Coelho!
Um feliz Natal, mas o leitão está definitivamente na ementa. Bom 2012.
Caro amigo, faço votos para que tenhas um EXCELENTE ANO NOVO.
Com ou sem leitão…
Abraço.
Estimados amigos e comentadores um Ano 2012 suave, difícil aspirar por mais…
…foi uma honra, companheiro das palavras viajantes apresentar pela segunda vez a tua obra.
Além do mais, senti-me em casa, no conforto de amigos que já não via há muito, nos abraços de quem passou a ser amigo de olhar verdade e, na recepção da mui nobre Biblioteca de Silves.
Desejo-te um ano novo com mais novidades no escaparate…estarei garantidamente na fila de espera…para o autógrafo do amigo ( acima de tudo) do autor que admiro, do homem que vive na clepsidra da vida gotejante.
O mundo, aos poucos, vai sendo a nossa casa. Um abraço.
Está lido, aproveitando o pouco tempo de descanso que ainda assim vou tendo nestas paragens. Gostei, agora venha outro, António…